Em um recanto feliz havia um homem que cuidava com carinho de seu jardim, com as mais belas e raras flores. Como em qualquer dia após refrescá-las, o homem foi deitar-se. Passando por lá um jovem, apaixonado pelas mais belas moças da cidade, viu aquelas flores de tão autentica beleza, percebeu ali oportunidades de deleitar-se com as tais moças se apenas presenteasse. Não lhe passou ao menos um minuto sequer ser falta de senso pegar algumas flores, afinal, era um motivo de força maior aquele.
Começou a arrancar,uma por uma,escolhidas a dedo,as mais vistosas,claro!
O jovem foi se embora com ramos de flores. Seu plano deu certo, aquelas moças, baratas o fizeram feliz. Porém o homem, dono do jardim, que sempre conversava com suas flores amadas no pôr do sol, notou a falta de muitas delas, intrigado, pensativo em como, onde, por que haviam desaparecido?
Preocupado ficou ali até amanhecer, isso depois de certificar-se se não havia nenhuma praga ou algo do tipo destruindo-as, não havia, como sabemos. Estava preocupado sim,mas não deixou de conversar e cuidar das que estavam ali.
Como o plano deu certo, o jovem voltou, dessa vez levou muito mais flores do que da vez anterior.O homem do jardim,na primeira vez tinha ficado preocupado e triste,agora estava ficando nervoso e com saudades delas.
Chegando na cidade,as moças que antes se deitaram com aquele jovem,já não mais o queriam,receberam propostas melhores,os outros davam caixas de chocolate.Indignado,o jovem se revoltou e começou a estraçalhar as flores,com muita raiva.
Enquanto isso o homem resolveu ir até a cidade,mal sabia o que faria,mas queria ter notícias de suas amadas,chegando a praça viu aquela cena aterrorizante,que pra ele era o fim,reconheceu – as no mesmo instante,partiu pra cima daquele jovem sem escrúpulos e perguntava chorando “O que acha que está fazendo?”.O Jovem saiu correndo,sem querer saber quem era aquele maluco.
O homem ajoelhou-se no chão e sentindo-se rasgado por dentro só chorava e lamentava-se de não haver mais nada a fazer por elas,como ele tinha investido naquelas flores,pra chegar assim,naquele estado,por causa de um sujeito sem princípios morais.Isso tudo por um único descuido no meio da tarde,por causa de uma soneca de nada.
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