Pensar que o passado é reflexivo
Imaginar que o presente é preciso ser vivido
O futuro, o futuro é necessário ser planejado
Mas se eu não quiser?
Se o que quero é esquecer o passado
Morrer no presente
E deixar a correnteza me levar?
O que será?
Serei esquecida, não haverá vida e nem planos?
"...sobre essa velharia que está ai e vai passar. Vão ficar as idéias de uma nova geração." CAZUZA
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
ROSAS ):
Sentada ao canto, enquanto vagava por aí. Alma solitária, solidária aonde o vento a levasse. Tinha nas mãos flores, que se arranjadas, poderiam confudir-se com um enorme e estridente buquê. Não eram rosas, em tais mãos estavam firmes as variedades de flores que alguém, vagante, pode conseguir no caminho de uma solitária e solidária dança com o vento. Para ela, eram preciosidades conseguidas com prazer. Como qualquer um que entra em tal dança, passou por caminhos sorridentes, tenebrosos, ficticios, realidades relatadas em forma de poesia, prosa, contos.
Sentou-se ao seu lado, um dançarino elegante, de óculos impecaveis, seu cigarro à boca, tinha flores, era um buquê. Ah! Eram rosas!
O dançarino olhou as flores, que não eram rosas. Voltou-se para seu cigarro. Levantou o braço e SEM QUERER, não é que o cigarro caiu nas flores da dançarina vagante! o DANÇARINO OLHOU, ATERRORIZOU-SE, quis ajudar, mas só amassava mais e mais o cigarro em suas flores! Por fim, achou seu cigarro, deu-lhe um olhar triste, porém de superioridade, de quem não admite errros. Retornou a boca e foi-se embora.
Suas flores perciosas! Agora não passavam de um conjunto de pétalas transformadas em um cinzero. Então, o vento a chamou para dançar, ela até quis. Mas ao desviar seu olhar tímido e triste ao châo, viu rosas e apenas rosas. O vento, insistente, lhe deu a mâo.
Mas agora, a dançarina já não era mais vagante.
Mariana Rodrigues
Sentou-se ao seu lado, um dançarino elegante, de óculos impecaveis, seu cigarro à boca, tinha flores, era um buquê. Ah! Eram rosas!
O dançarino olhou as flores, que não eram rosas. Voltou-se para seu cigarro. Levantou o braço e SEM QUERER, não é que o cigarro caiu nas flores da dançarina vagante! o DANÇARINO OLHOU, ATERRORIZOU-SE, quis ajudar, mas só amassava mais e mais o cigarro em suas flores! Por fim, achou seu cigarro, deu-lhe um olhar triste, porém de superioridade, de quem não admite errros. Retornou a boca e foi-se embora.
Suas flores perciosas! Agora não passavam de um conjunto de pétalas transformadas em um cinzero. Então, o vento a chamou para dançar, ela até quis. Mas ao desviar seu olhar tímido e triste ao châo, viu rosas e apenas rosas. O vento, insistente, lhe deu a mâo.
Mas agora, a dançarina já não era mais vagante.
Mariana Rodrigues
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